Começa neste final de semana MXGP na Argentina

28/02/2018

Pilotos brasileiros vão encarar os desafios da região vulcânica da Patagônia Argentina

 

No próximo domingo, 4 de março, os melhores pilotos de motocross do mundo se encontram para disputar a 1ª etapa do MXGP, na Argentina. A pista da patagônia argentina foi considerada umas das melhores etapas do mundial e por isso abre a temporada 2018.

Por ser uma região vulcânica, a pista apresenta peculiaridades em relação aos demais países que vão receber etapas do MXGP. O local possui um terreno arenoso, escuro e macio, o que deve proporcionar muitas canaletas e buraco e deve apresentar muitos desafios aos pilotos. Outra característica da região é sua arborização, na encosta de uma montanha rochosa, proporcionando um clima seco e frio.

São estas condições que os brasileiros Lucas Dunka (MX2), Gustavo Pessoa (MX2), Hector Assunção (MXGP) e o equatoriano Jetro Salazar que também integra a equipe Honda Brasil vão ter que enfrentar na primeira etapa do mundial. Segundo o chefe da equipe, Cale Neto, o Brasil vai muito bem representado. “Esse ano vamos ainda mais preparados para bater de frente com equipes grandes. Estamos com os três atletas nacionais mais bem preparados para encarar uma competição como o mundial. O Hector possui uma gigantesca experiência, além de uma velocidade muito boa. O Gustavo é o atual campeão brasileiro e o Dunka embora tenha descido de categoria, da MX1 para a MX2, faz dele um piloto muito competitivo. Temos hoje o melhor time para lutar por isso. “ – comentou o chefe de equipe Honda.

Foto: Honda Brasil

 

A primeira etapa do MXGP realizada num país da América do Sul é também uma oportunidade de os pilotos brasileiros anteciparem os preparativos para o BRMX, que começa nos dias 24 e 25 de março, em Cornélio Procópio –PR. Para o presidente da Confederação Brasileira de Motociclismo, Firmo Alves, a participação de pilotos brasileiros em competições internacionais traz importantes benefícios aos atletas, além de ajudar a elevar o nível das competições internas. “Eles voltam com bastante experiência tanto pessoal como também técnica das suas motocicletas e experiência de equipe. Ali estão os melhores pilotos, mecânicos e chefes de equipe do mundo, o que contribui para a evolução rápida dos pilotos. Vão ver de perto o que é que se tem de melhor em tecnologia para suas motocicletas, além de ficarem de olho nas técnicas de pilotagem que grandes pilotos vêm adotando” – ressaltou o presidente.

Além da Argentina, mais 15 países recebem uma das 20 etapas do mundial, como México, Holanda, Itália, Espanha, Rússia, Letônia, Alemanha, Grã-Bretanha, França, Indonésia, República Tcheca, Bélgica, Suíça, Suécia, Estados Unidos. Ao todo estão inscritos no mundial 37 pilotos na categoria MXGP e 35 na categoria MX2.

 

Assessoria de Comunicação: (67) 

Taynara Andrade

CBM – Confederação Brasileira de Motociclismo

 

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